segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morrer de amor por mim




Morreria mil vezes. Voltaria a caminhar.
Entre o pó, nas tempestades, caminhar... caminhar, navegar.
Morreria mil vezes para te possuir outra vez. Que ninguém possui ninguém...
São momentos gastos, passados, juntos, pegados ou apegados.
Tudo de novo, o coração na boca, o corpo por uma boca a boca por todo o corpo.
Morri!
Quando te conheci... fiquei quebrada, rasgada.
Uma pedra na calçada, pisada.
E morreria mil vezes para poder de novo viver, sentir, arder, para de novo morrer.
O caminho levou-te no pó. Numa cova enterraste o que te dei e só restou a lembrança que me faz querer morrer.
Nascerei? Nascerei...alguém me virá resgatar. Quem ouvirá o corpo que grita um nome já sem nome, sem rosto, sem esperança?
No fundo...e de novo a dança. Desperta-me com um olhar, um sussurro e o coração que te espera. Não és tu, um outro olhar, num outro corpo, numa voz que não dita as mesmas notas de paixão...E morreria mil vezes para pisar as pedras, comer o pó das distâncias e sentir por mim tudo o que senti por ti.
 Voltaria às mesmas teias da paixão, á mesma luxuriosa tensão, mas já não pelo teu coração... apenas pelo meu, pelo sorriso de fazer morrer qualquer desilusão.

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os teus pozinhos de perlimpimpim