quinta-feira, 14 de julho de 2011

Apagar o brilho das estrelas

Uma a uma acabarão por se apagar. As estrelas. Primeiro as mais brilhantes, depois as mais distantes. Talvez seja ao contrário, não sei. Ficará a mais pequena estrela, que assumiu o lugar do sol, sem saber realmente as condições do contrato que assinaria para a eternidade. Brilharás, para que todos te vejam e para que te lembres que é a proximidade que faz o tamanho das coisas, e não a sua real grandeza. Brilharás para que saibas que és grande apenas porque te temos por perto.
Acabarão por se apagar uma a uma as estrelas, tal como todas as outras, pequenas grandes, distantes, proximas, e algumas na utopia que a sua presença é indispensável para a existência de todas .

Perdoa-se quem tem a humildade de pedir perdão e não quem exibe orgulhasamente a bandeira do que se conseguiu em nome do sofrimento e desorientação alheios.

Por isso todas as estrelas se apagarão, porque confundem a cor da sua luz com a cor da luz das outras, até que um dia deixam de ser quem são. Para elas...para as outras...

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