segunda-feira, 28 de junho de 2010
Sem cor
Sem cor, sem sonho mas também sem o pesadelo de que finalmente acordei...volto às mãos vazias, às gentes, ás vidas em agonia, a uma mim com pedaços rasgados de mim...assim como sempre foi, sem nada de importante a não ser o meu legado.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pontes entre nós
http://www.youtube.com/watch?v=reofGvaT7LY&feature=youtube_gdata
Não , não me sinto segura na nossa ponte ainda tão frágil. Mas a vida ensinou-me a ter calma e aprender a esperar. Ensinou-me que de boas intensões está o inferno cheio. Ensinou-me que tudo tem o seu tempo e que a verdade é um bem precioso e por isso espero, entre garrafas vazias e copos cheios.
O que outros julgam não me interessa, só o que sinto quando estamos juntos interessa... sinto -me real e só isso tem sentido. Que os olhos por vezes não sentem mas a alma sempre te sentiu ... e só isso interessa.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
The right moves
Ouvi em algum lugar que foram considerados o melhor grupo do ano. O melhor grupo, o melhor carro, o melhor isto e aquilo, cheira-me a normalização a manipulação de vontades. É certo que a sociedade é um sistema aberto que tende à normalização... Reflexões à parte, gosto do grupo, até porque sempre tive uma tendência para a cultura pop, com o necessário e pessoal desvio padrão.
domingo, 6 de junho de 2010
Tudo de novo
É uma realidade, os senhores beleza, têm muito pouca, mas este segundo álbum parece-me bastante bom...
É música de fundo, que fica bem entre conversas sérias ou mais casuais. A voz do interprete tem um som que me agrada, que toca uma qualquer campainha de alarme de gosto.
Isto só para escapar á conversa que é sábado à noite e que a tua conversa me faz falta, mais do que aquilo que estava habituada, diferente do que me deram, é a tua companhia que me faz falta...
sábado, 5 de junho de 2010
Já foram o meu grupo favorito...talvez os únicos que alguma vez tenham carregado essa distinção, há muitos anos, quando ainda tinha tudo nos olhos e a "vitologia" era uma forma de vida. Pouco a pouco foram perdendo o estatuto pois que tudo na vida vai sendo substituído. Este ano vou finalmente ter o previlégio dos ver ao vivo, já que a vida fez questão de não nos juntar antes. Diferentes estão eles e a sua música, e até a minha forma de ouvir, mas a mutação é a eterna forma de sobrevivência e adaptação dos seres que percorrem e povoam a terra ( a real e a dos sonhos...)
Homem de Nada
Uma vez dividido... Nada restou para subtrair
Algumas palavras quando ditas... Não podem ser retiradas
Caminha sozinho... Com pensamentos que não pode evitar
O futuro está aí... Mas no passado ele está lento e afundando
Capturado num raio, num relâmpago... Amaldiçoou o dia que ele deixou passar
Homem de nada
Não é alguma coisa?
Homem de nada
Certa vez ela acreditou... Em todas as histórias que ele tinha pra contar
Um dia ela endureceu... Escolheu o outro lado
Olhares vazios... Em cada canto de uma cela de prisão compartilhada
Alguém acaba de escapar... Alguém deixou o poço
E aquele que esquece... Estará destinado a lembrar... oh ...oh ...oh...
Homem de nada
Não é alguma coisa?
Homem de nada
Oh, ela não o quer
Oh, ela não o alimentará... Depois dele ter voado...
Oh, para o sol... Ah, para o sol... Queime... Queime
Homem de nada
Não é alguma coisa?
Homem de nada
Homem de nada
Não poderia ter sido alguma coisa
Homem de nada
Oh ...ohh ...ohh...
Um dia ainda vou aprender...
A melhor coisa neste mundo da informática é que podemos fazer delete e reset e puff; pozinhos de perlimpimpim, desaparece tudo ou pelo menos fica bem longe da vista. A memória humana poderia funcionar assim também. Sempre que se quisesse, pufff, lá se iam todas as memórias ingratas que o tempo não quer apagar...
Detesto regras, sempre detestei, demasiadas regras e convenções, e é assim e assado e tudo e mais alguma coisa, põem-me a cabeça a andar à roda. Eu tento, juro que tento, mas não consigo fazer a mesma coisa durante muito tempo pelas regras dos outros, emburrece-me!!! Eu detesto tanto, mas tanto regras, que após um parto de muitas e difíceis horas, em que todas as regras apontavam para que eu saísse tantan, fui nascida mais ou menos normal, tão mais ou menos que chega a roçar o ordinário ( no sentido de comum).
Não entendo porque é que as pessoas mantêm diários em papel, não faz sentido. Para quê ter uma quantidade de folhas escritas com coisas que já se passaram e que têm que ser revividas antes de se escrever algo novo, quando este "novo" formato é muito mais natural. Escreve-se no dia, e vai ficando para trás, para trás, tal e qual como o tempo para deixar entrar novas escritas, novos pensamentos, novos dias e novos horizontes. Talvez por isso eu goste tanto de escrever aqui...o que escrevo agora amanhã já passou e e´ substituído de novo e de novo, conforme vão passando as águas por baixo das pontes...
Ou simplesmente esteja viciada nisto e me seja difícil não escrever seja o que for. Todas as possibilidades são aceitáveis, na medida em que as probabilidades de nada do que eu escrevo fazer sentido ao comum dos mortais serem altamente favoráveis ( não descobri ainda é a favor de quem)
Como feiticeira gosto de alquimia, a bem dizer gosto mesmo é de misturar tudo e "prontos", no fim das contas não descubro a fórmula de transformar metais em ouro, mas descubro milhentas formas de passar o tempo, de me divertir e chorar e rir e brincar como uma criança e sobretudo de fazer companhia a mim própria e a quem tiver paciência de perder tempo a ler esta porqueira...
Fui...enfeitiçar outras freguesias.
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