domingo, 2 de janeiro de 2011


Quem és tu? 
À entrada da porta, de novo esperas a chegada do que há de vir.
De novo por aqui?
Roupas diferentes escondem um mesmo interior agora aprumado, arestas limadas de um alguém que já foi e deixou de ser e de novo é. 
Assim se acha o que se perdeu - se transforma o que já era em reciclagem - de um ser que antes de perdido se achou;  nas franjas da procura, nem sabia de quê.
De quê?
Da simplicidade de se saber o que se é; da simplicidade de se gostar do que gosta; de esperar apenas aquilo que as próprias mãos nos dão.
De amar mais e mais: primeiro em mim, depois num tu e finalmente num nós que em conjunto, serão uns que se inventam
Que sou eu para o negar: mas sou para guardar ( guardo segredos de transformação humana, de gente que entra e sai, de vidas e vidas; guardarei para sempre, mesmo que um sempre não nos encontre num mesmo caminho)

2 comentários:

  1. Obrigado Teresa, já fui lá no continuando assim, desejar um ano em grande :)

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  2. Insana...
    Espero os frutos do ano, plantados com todo o carinho e dedicação e muito, muito esforço.
    Vou te ver

    Beijinhos

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os teus pozinhos de perlimpimpim