sábado, 25 de dezembro de 2010



A cair...
rasgas a roupa ao cair, partes as cristalinas partes que te compõe...
compões um Frankenstein e segues em frente
morta, zombie, retalhada em pedaços de morte ainda em carne viva
confusões, ilusões, empurrões
e eu...
sempre eu, a cair
partida em mil pedaços de um cristal 
solidão, retalhos de um todo que nunca foi nada, caídos, partidos em mil pedaços que a luz desfragmenta (ou desfragmentam a luz ), 
não sobra nada a não ser cor - ondas em frequências descoordenadas -, cor de mar, cor de mágoa e as ondas que me afogam em gritos de solidão
sem medo, sem dor, sem nada
gritos no escuro
onde outros sentam no trono que foi meu
o lugar vazio
em queda,
gritos na solidão
confusos destinos os que entram em solitários desconhecidos...
não subas! a escada não é tua
não me toques, o abraço não é teu
profetas de morte, mensageiros do inferno
no Hades, ardem os mistérios de outras eras
longe...longe...gritos na solidão!!

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