domingo, 19 de junho de 2011

Nada.

Abriu-se um fosso...
Choveu. O espaço inundou-se de uma água lamacenta, escura, onde nem as imagens que se reflectiam conseguiam brilhar.
Nasceram peixes ( de onde vieram os peixes se nada nasce do nada e para tudo há um pouco de dois, mesmo que seja do mesmo, mas de género diferente?) . Morreram os peixes, asfixiados pela água parda, escura, onde nada se reflectia e que ninguém sabia como oxigenar.
Secou a água. Ficou o mesmo buraco negro, sem função.
Nada que nasce do acaso tem vida longa. Onde nada se reflete nada estará. O oxigénio que alimenta a vida, faz colorir o que dele se alimenta.
O nada jamais se multiplicará...

1 comentário:

os teus pozinhos de perlimpimpim