quinta-feira, 29 de julho de 2010



Foi numa viagem distante que encontrei as outras partes de mim. Perdidas, separadas, difusas, eu própria me separei de mim...Num dia já sem marca no calendário, daqueles que ficam guardados como a memória de um beijo, mas impossíveis de distinguir numa humana forma de contagem, alguém se propôs a encontrar e juntar as partes de um todo que formam o universo incoerente que é o corpo e a alma de uma mulher. E se isso não é amor, não sei o que é, não me perguntem...


Sei apenas que a eterna ebolição dentro do meu ventre se transformou em vapor e ocupou a atmosfera, neste meio jeito volátil de demonstrar o amor... que transformo em sinais de fumo e não consigo conter, por muito que as crateras que existem em mim se esforcem por esconder...

1 comentário:

  1. E a união indivisivel das partes alcança- se com o maior de todos os remédios que a natureza criou, o amor, crateras não passam de cicatrizes fechadas, que servem pouco mais do que elementos históricos, no entanto delas poderão sempre voltar a explodir lava e cinzas, que depois de bem assentes tornam a terra fértil, por isso a vida volta sempre bela para a sua beira.

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os teus pozinhos de perlimpimpim