quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Talvez escrever seja uma forma subtil de querer viver para sempre...
Talvez no começo, apenas desejasse segredar a mim própria o que não diria a mais ninguém; jamais.
Talvez, nos entremeios dos julgamentos - sem juiz, sem lei, sem rei nem roque - me tenha apercebido que a vida não se faz de amanhãs que não existem e nunca chegarão - um amanhã será para sempre um amanhã, nunca será um hoje.
Um hoje poderá não ser o tão especial dia em que tudo será diferente; mas é um hoje e é de hojes que se constroem vidas.
Nada está perdido enquanto a capacidade de amar estiver presente, e essa nasce connosco. Por mais enxuvalhada, enlameada, pontapeada que for, nunca será banida do local onde a plantaram, onde nasceu : no coração dos simples.
Força e coragem andam de mãos dadas nas passadeiras e nas bermas da vida; uma vez puxa uma, outra vez outra, ambas levar-nos-ão pelos caminhos da eternidade, enquanto alguém se lembrar do BEM que fizemos.
Por falar em eternidades, dizem que é Natal
Sabiam?
Desejem uns aos outros amor e felicidade: abracem-se, deixem-nos saber que é Natal
Perdoem-se: de mal passado não se faz um presente - sem presentes não há futuros
Para todos um abraço que abarca o mundo
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os teus pozinhos de perlimpimpim