quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Move-te
E um dia acordas e vês tudo aquilo que perdeste, enquanto olhavas para o horizonte. À tua volta tudo se mexeu e tu, quieta, solitária como uma estátua ou um mimo humano onde só o sangue se move, perdeste algo insubstituível - o tempo em que podias ter transformado em sorrisos os desfiados momentos do relógio.
Move-te, mexe-te, ninguém espera por ti se não correres atrás do vento que trás noticias daquilo que queres ouvir.
O coração, imperador do teu amor, bombeia incessantemente o liquido vital que te permite respirar. Imita-o, move-te, não percas o que depois de perdido, dificilmente se voltará a encontrar - a esperança... algures alguém espera por ti...move-te.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Eu vou tentar mover-me, juro !!!!
ResponderEliminarMas eu gosto tanto de mimos
E pronto, confesso, de ti também :)
Aplausos de pé. Tens uma veia poética. Muito bom mesmo. Encantada.
ResponderEliminar